você começa a ser um verdadeiro paizão.
Ser pai é ser...Ser pai é ser Ágape com Cristo, educando e praticando os ensinamentos do verdadeiro amor (Ágape).
você começa a ser um verdadeiro paizão.
Ser pai é ser...Ser pai é ser Ágape com Cristo, educando e praticando os ensinamentos do verdadeiro amor (Ágape).
A “noite escura” é terrível! Esta “noite escura” da fé começa dentro do nosso coração. Pergunto: como fazer para lidar com a dor e o sofrimento?
Diante da dor e do sofrimento, costumamos questionar a razão de estarmos enfrentando tamanha adversidade. A nossa vida é feita de muitos “por quês”. Porque este câncer de mama? Porque minha melhor amiga se matou? Porque meu filho nasceu com esta doença? Mas, hoje, não vamos nos deter nestes “por quês”. Queremos contemplar a Cruz de Cristo para, ao contemplá-la, mergulharmos neste entendimento da dor e do sofrimento.
O sofrimento, a dor, é uma consequência do pecado. E, quando falo em pecado, estou falando deste pecado que nos leva a experimentar este silêncio de Deus.
Ao olharmos para o sofrimento de Jesus na Cruz, somos chamados a contemplar também a nossa dor.
Tem gente que gosta de se “vitimizar”. Gostar da dor é considerado uma patologia, uma doença. E existem pessoas que caminham pela vida como se gostassem de sofrer. Cuidado!
A medicina e a ciência se empenham em minimizar nossas dores. No entanto, elas até conseguem minimizar, mas tirá-las totalmente jamais. Saiba que a dor é pedagógica. Ela nos ensina.
Todos querem seguir ao Senhor glorioso. Poucos são aqueles que querem seguir ao Senhor crucificado.
Diante de uma dor, nosso primeira reação é a de negar este sofrimento. E, logo em seguida, o segundo passo é o do “por quê”. Por que esta doença em minha vida? Por que “fulano de tal” morreu tão cedo? E assim por diante.
Os nossos “por quês” devem nos levar ao “para que”. Entendeu? É preciso descobrir, dentro deste mistério que é o sofrimento humano, a razão pela qual enfrentamos determinada dor. É preciso aceitar a dor. Mas não de uma forma passiva.
Jesus assumiu a nossa condição humana em tudo, exceto no pecado. E em Cristo conseguimos redimensionar esta experiência dolorosa do sofrimento na própria vida. O sofrimento nos amadurece.
Diante do sofrimento somos trabalhados por Deus em nos abrirmos ao próximo. Jesus era tão humano, tão humano, que não media esforços para ajudar às pessoas.
Meus irmãos, precisamos ser mais humanos! Quantos casamentos não teriam terminado, quantos relacionamentos entre pais e filhos não estariam em crise, se estivéssemos mais atentos às fragilidades dos outros. E isto se adquire como um fruto que vem da contemplação de Cristo na Cruz.
A liberdade mal usada provoca dor, sofrimento. Saiba que tem muita coisa na sua vida que ficará sem resposta. Você morrerá e ficará sem saber os tais “por quês”! Percebe? O importante é o “para que” deste sofrimento. Não se esqueça disso.
Jesus passou pelo Calvário. Recordo-me de um pai, revoltado com Deus, porque seu filho de 15 anos morreu num acidente de moto. E daí eu aprendi que, nestas horas, não é preciso dizer nada. Daí eu peguei aquele pai e o levei para diante da imagem de Jesus Crucificado, e disse: “Aqui está a resposta”. Ele não entendeu o que eu disse. Daí eu expliquei que, olhando para Jesus, a gente se pergunta: “Para que Jesus morreu na Cruz?” Ele morreu para revelar esta verdade: o Pai nos ama!
Em 1 João 2,6 está escrito: “Aquele que afirma permanecer nele deve também viver como ele viveu”. Meus irmãos, esta debandada que temos visto em nossa Igreja se deve ao nosso contra-testemunho! Tem muita gente que vai embora porque vê o nosso adultério, a nossa infidelidade aos sacramentos.
Precisamos nos comportar como Jesus se comportou. Jesus agiu por amor. Ele é livre! Não podemos dizer que somos livres e, ao mesmo tempo, continuar agindo como escravos. Estamos nos aproximando do “Dia dos pais”. Daí é aquela coisa linda de se entregar presentes etc. No entanto, o restante do ano é xingamento, desobediência e assim por diante. Não agimos por amor. Jesus, ao contrário, por amor se entrega. Quando nos entregamos por amor, nos comportamos como Cristo se comportou.
Certa vez, participando de uma Adoração ao Santíssimo Sacramento, li em minha Bíblia esta frase: “Vinde a mim todos vós que estais cansados sobre o fardo e Eu vos aliviarei”. Esta frase pareceu “saltar” da Bíblia. Compreendi que “todos” são TODOS. Os viciados, as prostitutas, os embriagados, enfim, Jesus morreu por todos, e não apenas por alguns. Na Cruz, o inimigo é desmascarado. Jesus se entregou na Cruz por todos.
Não podemos agir como católicos sem conteúdo. O católico sem conteúdo é como aquele cachorro que cai do caminhão de mudança e entra na primeira porta que encontra aberta, ou seja, o primeiro que tem a “melhor lábia” leva este católico para a sua doutrina.
Não adianta ficar me dizendo que “Jesus cura tudo”. Eu sei que Ele pode curar tudo. Já presenciei o Senhor realizando muitos milagres. No entanto, a cura de Jesus é bem mais ampla. Ele nem sempre irá curar aquilo que eu quero, mas sim o que é necessário em minha vida.
A partir do momento em que você se fecha numa redoma, você vai se destruindo. Quando você se decide a abrir-se ao outro, ao serviço e a entrega por amor, você vai sendo restaurado. Quando você perde aquela pessoa amada, você chora, segura a foto dela, fica cheirando a roupa... Tudo isso é permitido, é válido por um tempo. O tempo do luto. Só que depois é preciso continuar a viver. Entende? Assim você consegue redimensionar esta dor. E a melhor forma de redimensioná-la é entregando-se por amor aos irmãos. A dor santifica. A cruz liberta.
Repita comigo: “Nem todo dia é fácil ter fé. Mas eu vou persitir, Senhor! Na Tua Paixão eu compreendo a minha dor. As tribulações não serão motivo para desânimo ou revolta, mas sim para aproximar-me de Ti”.
Padre Reginaldo Manzotti
que se jogara de um edifício devido a alguém
que o deixara, iniciei um trabalho de preces pelos suicidas.
Para toda reunião mediúnica que eu dirigisse a
partir daquele dia, o primeiro minuto seria para eles. A principio fiquei pensando o que dizer para alguém que, magoado, busca na morte a solução do seu problema e acorda enlouquecido de dor e de espanto com sua indestrutibilidade.
Quais palavras seriam capazes de gerar esperança,
amenizar a dor, minimizar a decepção, evitar
a loucura total e o embrutecimento?
Intimamente perguntei ao meu guia espiritual
sobre este minuto que se repetiria milhares de
vezes na minha vida, posto que dirijo reuniões
mediúnicas já fazem mais de quarenta anos.
Então ele fez soar em minha mente as palavras do salmo que, de tanto repetir, trago gravado na memória: o Senhor é meu Pastor. Nada me faltará. ...
Certa feita, no Natal, estava eu na reunião e
preparava-me para a prece final quando uma jovem, utilizando-se da palavra de uma médium disse: professor! Não se assuste com o meu gesto. Eu tenho permissão dos dirigentes da casa para agir.
Então a médium se levantou sob a influência
da comunicante e beijou a mão de todos os
componentes do grupo, dizendo a cada um:
Deus lhe pague. Eu não tenho como.
Depois disso, ela contou que estivera internada
em um hospital de amparo aos suicidas e que o seu nome estava escrito no livro, ali sobre a mesa, junto com outros sofredores.
Em seguida descreveu o que ocorre no hospital
no minuto da prece: abre-se na parede um grande painel luminoso e nele surgem cenas e palavras do salmo, impregnadas de luz, que se desloca da parede encharcando o perispírito dos enfermos que esperavam ansiosos por aquele momento.
Disse-nos, também que muitos enfermos
se recuperam e se alegram através daquele
minuto e que alguns, sabendo que ela obtivera
a permissão para nos visitar, lhe pediram
que colocássemos seus nomes no referido livro.
Finalmente, agradeceu em nome de todos
os desesperados, enfatizando: este minuto
dedicado a nós é mais importante do
que anos de conversa vã sobre o que fizemos.
E voltou, agora na condição de enfermeira,
para junto dos seus irmãos internos, deixando-nos
o agradecimento em nome e em louvor
da Mãe dos Sofredores, Maria de Nazaré.
Aquilo, para nós, foi a confirmação do óbvio: o bem que fazemos hoje é nosso advogado em qualquer tempo ou lugar.