domingo, 23 de outubro de 2011

Não basta denominar-se “católico de IBGE”, necessário é buscar as coisas do Alto.

A vida do cristão é permeada por sacrifício e renúncia, pois, “já não sois hóspedes nem peregrinos, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Efésios 2,19), por esse motivo, devemos viver como tal. Não basta denominar-se “católico de IBGE”, necessário é buscar as coisas do Alto.

A Palavra de Deus diz em Colossenses 3,2: “Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às coisas da terra”. À primeira vista, achamos uma palavra comum, porém como é sacrificante viver esta palavra no seu sentido total! Requer muita fé e disciplina. Explico: “Afeiçoar-se às coisas lá de cima” quer dizer renunciar pequenas coisas do dia a dia, atos que nem sempre fazemos.

Estamos atados, por assim dizer, às coisas da terra, de tal maneira que, por diversas vezes, não cumprimos o primeiro dos mandamentos: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. Se é sobre “todas as coisas”, é preciso valer para tudo; não somente para o que é conveniente a nós. Precisa valer sobre nossos afazeres, nossas vontades, nossa própria família. Quantas vezes faltamos à Missa dominical para irmos ao cinema, ao teatro, a um aniversário? Ser fiel a esta Palavra significa viver estreitamente “as coisas do Alto”.

Enquanto nosso espírito aspira pelas coisas eternas, nossa carne pede as coisas da terra como fofocas, mentiras (mesmo aquela mentira aceita socialmente), olhares maliciosos, pensamentos torpes, conversas libidinosas etc.; cedendo a essas coisas, sufocamos nossa alma com nossa liberdade mal empregada. Por vezes, rezar uma Ave-Maria durante o dia se torna entediante.

A Sagrada Escritura segue nos admoestando: “Mortificai, pois, os vossos membros…” (Colossenses 3,5). Nossos membros e sentidos, com efeito, estão imperando sobre nossa vida a ponto de não conseguirmos ouvir uma exortação, pois logo revidamos, porque nunca estamos errados. Falta-nos ouvir em silêncio como Maria o fez, mesmo sem entender, ainda que o fogo de nossa vontade queime em nosso interior.

‘Afeiçoar-se às coisas lá de cima’ quer dizer renunciar pequenas coisas do dia a dia”

Nossos erros, constantemente, são justificados; procuramos a quem culpar, não nos reconhecemos como pecadores. A arrogância, a autossuficiência do homem moderno chegou a uma estatura que não se admite mais sermos dependentes da misericórdia de Deus Pai. Toda essa realidade é afeiçoar-se às coisas do Alto e, consequentemente, mortificar nossos sentidos e membros, ou seja, toda vontade dentro de nós. Entretanto, será que conseguimos ainda dizer não a nós mesmos para satisfazer o próximo ou continuamos em nosso mundo egoístico?

Um desafio ao qual você pode submeter-se, para testar sua busca pelas alturas, é marcar quanto tempo consegue ficar navegando na internet pelas redes sociais e sites; e depois comparar com o tempo que você permanece com a Palavra de Deus, com a oração do terço. Isso somente se tornará um desafio para você quando conseguir obter constância na oração, aliás, a constância espiritual foi um dos vários segredos para que os santos conquistassem o céu.

Concluo lembrando da frase de Dom Bosco que diz: “Quem obedece nunca erra”. Discípulo apaixonado por Jesus tem um ouvido atento à voz do Senhor e daqueles que lhe orientam a alma. Observando esses conselhos, estaremos macerando tudo em nós e deixando Cristo imperar em nossa vida; somente assim poderemos fazer das palavras de São Paulo as nossas, “ mas já não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,20).

Graça e Paz!

Rodrigo Stankevicz

Por que espero tantos elogios?

Jesus Cristo compara-nos ao fermento, ou melhor, Ele diz que somos fermento, por isso, envolvidos na massa, é que somos quem Deus nos fez.

Aprendi com o padre Rafael, sacerdote Javista que viveu em missão conosco, – numa comparação maravilhosa – que quando comemos uma torta gostosa, elogiamos sua beleza, perguntamos quem a fez e nos deliciamos com tudo e queremos saber quem a fez para parabenizá-lo. Entretanto, nunca se vê alguém perguntar qual fermento foi usado. Pois é, fermento ninguém vê. Portanto, se continuarmos querendo que nos vejam é possível que ainda não tenhamos compreendido quem somos.

http://www.cancaonova.org/cnova/ministerio/temp/mensagem.php

Força para resistir à tentação

A cada tentação há sempre uma proposta sedutora

Os fiéis pedem a Deus, em oração, na Liturgia das Horas: “Dai-nos força para resistir à tentação, paciência na tribulação e sentimentos de gratidão na prosperidade”. A prece exprime o estado de espírito de quem se vê diante de Deus com suas limitações, entre as quais está a tentação, que se manifesta de muitas maneiras.

Com a publicação do Catecismo da Igreja Católica (CIC), em 1992, os fiéis entendem melhor o pedido que fazem no Pai-Nosso em relação à tentação: “Este pedido implora o Espírito de discernimento e de fortaleza. (...) O Espírito Santo nos faz discernir entre a provação, necessária ao crescimento do homem interior em vista de uma ‘virtude comprovada’; e a tentação que leva ao pecado e à morte. Devemos também discernir entre ‘ser tentado e consentir’ na tentação. Por fim, o discernimento desmascara a mentira da tentação: aparentemente, seu objeto é ‘bom, sedutor para a vista, agradável’ (Gn 3,6), ao passo que, na realidade, seu fruto é a morte. (...)

Ao dizer ‘Não nos deixeis cair em tentação’, pedimos a Deus que não nos permita trilhar o caminho que conduz ao pecado. Este pedido implora o Espírito de discernimento e de fortaleza; solicita a graça da vigilância e a perseverança final. (...) A fortaleza é a virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem. Ela firma a resolução de resistir às tentações e superar os obstáculos na vida moral.”

Por sua vez, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, publicado em 28 de junho de 2005, resume em que consiste o pedido “Não nos deixeis cair em tentação”: “Nós pedimos a Deus Pai que não nos deixe sós ao sabor da tentação. Pedimos ao Espírito que saibamos discernir, de uma parte, entre a prova que faz crescer no bem e a tentação que leva ao pecado e à morte; e de outra, entre ser tentado e consentir na tentação. Esse pedido nos une a Jesus que venceu a tentação com a sua oração. Solicita a graça da vigilância e da perseverança final.”

O YOUCAT (Catecismo Jovem da Igreja Católica), publicado em 2011, antes da Jornada Mundial da Juventude, explica aos jovens a razão do “Não nos deixeis cair na tentação”: “Por que corremos a cada dia e a cada momento o risco de negarmos a Deus e de pecarmos, pedimos a Ele que não nos deixe indefesos na violência da tentação. (...) O próprio Jesus foi tentado, sabe que somos pessoas fracas, que não conseguem resistir ao mal pelas próprias forças. Ele nos apresenta, então, o pedido do Pai Nosso que nos ensina a confiar no auxílio de Deus na hora da provação.”

Bento XVI se reportou às tentações no seu discurso aos seminaristas em Madrid: “Sim, há muitos que, julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si só, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante. Estas tentações estão sempre à espreita. É importante não sucumbir a elas, porque, na realidade, conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus.”

No bojo de cada tentação há sempre uma proposta sedutora e enganadora, porque é isso, precisamente, que a caracteriza. A literatura eclesial já se refere às “tentações modernas” que têm a linguagem do momento, com apelos à negação de valores fundamentais como vida, dignidade, fidelidade, honestidade e estímulos à prática de antivalores como relativismo, indiferentismo, materialismo e hedonismo. O ser humano sempre esteve submetido às tentações, como ensina o Catecismo da Igreja Católica: “As tentações que vos acometeram tiveram medida humana. Deus é fiel; não permitirá que sejais tentados acima de vossas forças. Mas, com a tentação, Ele vos dará os meios de sair dela e a força para a suportar” (1 Cor 10,13). Essa certeza também existe em relação às “tentações modernas”.

Dom Genival Saraiva
Bispo de Palmares - PE

http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12522


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José Alves
8417 6574

A fidelidade de Deus se estende sobre todas as gerações

A fidelidade de Deus permanece para sempre, até quando nós não somos fiéis a Ele. As nossas falhas jamais serão cometidas por Deus, porque Ele nunca falha. Devemos sempre agradecer a fidelidade divina que nos envolve com ternura e nos sustenta.

A Palavra do Senhor é alimento que nos fortalece todos os dias. Que ela possa despertar a fé em todas as pessoas que deixaram de acreditar em Deus. Todo homem vive da fé que Deus lhe dá a cada dia.

A mensagem de Deus, no dia de hoje, serve para meditarmos diariamente, pois nos ensina a dar sempre uma nova oportunidade para quem nos feriu.

Nossa alegria deve ser a de fazermos a vontade de Deus, não as coisas do jeito que planejamos. Nem sempre nossos planos ocorrem da maneira que queremos, porque somos afetamos pelos planos de outras pessoas. Isso torna nossa vida mais bonita, porque as coisas acontecem como o Senhor quer e não do nosso jeito.

A felicidade não consiste em chegar onde queremos, mas saber por onde caminhamos; a felicidade se faz a caminho. Como vamos alcançar a meta é que nos faz feliz, ou seja, enquanto estamos caminhando, permanecemos com fé, esperança e, principalmente, com Deus.

A felicidade não se constrói sozinha, ela é como um casamento onde o homem e a mulher caminham juntos e se empenham para fazer o outro a caminhar.

Nem sempre precisamos alcançar todos os objetivos se temos Deus conosco. Quando O temos caminhando ao nosso lado, a vida é uma felicidade.

Nós temos muitos motivos para agradecer e alegrar, mas o principal motivo é saber que podemos sempre contar com a ajuda do Senhor em qualquer momento da nossa vida.

Se queremos alguma coisa e se for aquilo que Deus quer para nós, nada nos impedirá de alcançar, nem mesmo o inimigo terá forças para nos impedir.

Deus é fiel em Sua Palavra e Santo em todas as obras. Feliz é a pessoa que se entrega a Ele e faz a experiência de Lhe confiar sua vida, pois Deus nunca o abandonará.

Se você cair em algum momento da caminhada, levante-se, porque o que lhe faz forte é o movimento de se levantar. Você jamais será a mesma pessoa ao se levantar. Tenha fé, Deus nunca o abandonará e sempre lhe dará uma nova chance, porque Ele o ama e jamais desistirá de você.


Márcio Mendes

Missionário da Comunidade Canção Nova

http://clube.cancaonova.com/materia_.php?id=12610

"A ORAÇÃO NOS PROPRICIA A FALAR COM DEUS, A MEDITAÇÃO A OUVÍ-LO"


Você pode encontrar Jesus nesta pintura? Olhe rápido! Tente você encontrar sua face.