terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Onde encontrar prazer e satisfação?
Portanto, atenção e muita luz na hora de fazer escolhas, eleger amizades, envolver-se com o que quer que seja. Aí vão estar a felicidade que você procura.
Como caminhar neste novo ano?
Adentramos um novo ano. Talvez muitos estejam se perguntando: “Como vivê-lo retamente?” A Palavra do Senhor nos direciona concretamente: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16,13).
Rezemos, todos os dias, pedindo ao Senhor que nos conceda a graça de sermos guiados pelo Espírito Santo em todos os momentos da nossa vida, para que vivamos uma vida digna do Senhor.
Faça de seus dias momentos totalmente voltados ao Senhor, oferecendo tudo o que você fizer a Deus, tentando não se esquecer d’Ele enquanto trabalhar ou fizer qualquer atividade.
Deus não lhe pede nada mais que isso, simplesmente que você viva cada momento para Ele, fazendo tudo sempre da melhor forma, assim quando o seu dia se tornar curto para fazer tantas coisas, o Senhor multiplicará o seu tempo, tornando-o muito mais feliz e cheio de paz no coração.
“Estai sempre alegres; orai sem cessar” (I Ts 5,16s).
Jesus, eu confio em Vós!
http://luziasantiago.com/
Nossas escolhas e suas consequências
Sentir o peso das próprias escolhas é profundamente pedagógico
É interessante perceber como, atualmente, a maioria das pessoas tem uma grande dificuldade para lidar com as consequências de suas escolhas. Sim, vivemos uma concreta crise no senso de responsabilidade, em que muito se escolhe e pouco se quer arcar com as consequências do que se escolhe.É notória a necessidade manifestada por muitos de, consciente ou inconscientemente, sempre procurar culpados para justificar os próprios sofrimentos, não aceitando que estes, muitas vezes, são diretas consequências das más escolhas que nós fizemos em nossa trajetória pela vida.
É muito mais fácil culpar a alguém por nossos infortúnios – principalmente a Deus –, contudo, ancorado em tal prática o coração nunca poderá verdadeiramente crescer, pois ficará encarcerado em um imaturo – e infantil – sistema de autodefesa e justificação, que retirará do ser toda a responsabilidade pelas escolhas realizadas, fazendo-o descarregar sobre os outros as suas consequências.
Precisamos, mais do que nunca, aprender a arcar com as consequências de nossas escolhas, sabendo que somos os reais protagonistas de nossa existência e que esta só poderá acontecer com qualidade, se por ela (qualidade) decidirmos em cada fragmento que compõe o nosso todo.
Faz-se real em nosso tempo a necessidade de fortalecer a própria vontade. Sim, de resgatar a capacidade de escolher com clareza, tendo diante de si a consciência concreta das consequências do que se escolhe. Nossa vontade precisa ser forte, pois só assim ela poderá acontecer com liberdade e segurança, sem ser condicionada por vícios e más paixões que a deixem opaca e fragmentada.
A maturidade só poderá fazer-se presença na história de quem tiver honestidade o bastante para lidar com as reais consequências do que escolheu, pois, ao contrário, a infantilidade será uma contínua companheira que fará o olhar – sempre e em tudo – contemplar a vida sob uma ótica imprecisa e autopiedosa.
Diante disso, acredito que os pais precisam permitir aos filhos enfrentarem todos os sofrimentos causados por suas más escolhas, pois, se os ausentarem disso, eles nunca conseguirão crescer e acabarão aprisionados a uma intensa imaturidade: mimados e sem uma reta consciência das consequências daquilo que na vida eles realizaram o ofício de escolher.
Sentir o peso das próprias escolhas é profundamente pedagógico e formativo para toda e qualquer pessoa, é experiência que nos faz mais autônomos e livres, para assim podermos nos construir com responsabilidade e consciência, como autênticos seres humanos.
É extremamente necessária esta compreensão: Muito em nossa história dependerá de Deus e dos outros, contudo, muito também depende somente de nós e das escolhas que fizermos e, culpar os outros pelo que em nossa vida não é tão bom não eliminará definitivamente as dores e problemas que configuram nossos dias.
Enfrentemos nossa história e suas consequências sem medo, e, aprendamos com os erros passados a verdadeiramente construir as vitórias e realizações que o futuro reserva para cada um de nós.
A verdadeira riqueza da Igreja
Muitos que dizem conhecer tanto a Bíblia e são tão apegados à Palavra, até a interpretando ao “pé da letra”, não acreditam na presença real de Jesus na Eucaristia. Eles sempre a explicam como um simples símbolo.
Não precisamos de provas para crer na presença real de Jesus na Eucaristia, a própria palavra dita por Ele deixa claro: "Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele"
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova (Jo 6,55-56).