segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MENSAGEM

Quando eu leio o nosso livro Ágape e escuto nosso CD Ágape Musical, em oração, eu começo a fazer tudo por amor, nada por obrigação.


E se disserem que você tem obrigação, diga que só o amor manda em você, porque ele é um sentimento irresistível que sai do seu peito e vai conduzindo você pelos rumos da vida.

O dia em que você atende a este amor ( Ágape ) que fala no seu peito, é quando você descobre a verdadeira paz.

Então, que não seja a paz uma flor que eu digo, mas a semente que eu planto, a flor que cultivo.

Isso é Ágape.

Um forte Ágape!!!!

Quando você lê o nosso livro Ágape, e escuta o nosso Ágape musical,

Você tem um bom início de semana.


Procurando compreender as dificuldades do próximo.


Não conservando ressentimentos.

Desculpando ofensas, sejam quais sejam, colocando os assuntos desagradáveis no esquecimento.

Trabalhando quanto puder, tornando-se útil quanto possível.

Mobilizando o tempo de que dispõe no serviço aos Semelhantes.


No Ágape você adota a simplicidade por clima de paz.


Você continua perseverando e aprendendo sempre.

Você esquece de si mesmo, criando alegria para os outros.


Enfim, no Ágape você cultiva a paciência sem ansiedade.

Portanto, você ainda não leu o Ágape?

Você ainda não escutou o Ágape musical?

Você não sabe o que está perdendo!!!


Um forte Ágape!!!!

Jó 17

O meu espírito se vai consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a sepultura.

Deveras estou cercado de zombadores, e os meus olhos contemplam as suas provocações.

Promete agora, e dá-me um fiador para contigo; quem há que me dê a mão?

Porque aos seus corações encobriste o entendimento, por isso não os exaltarás.

O que denuncia os seus amigos, a fim de serem despojados, também os olhos de seus filhos desfalecerão.

Porém a mim me pôs por um provérbio dos povos, de modo que me tornei uma abominação para eles.

Pelo que já se escureceram de mágoa os meus olhos, e já todos os meus membros são como a sombra.

Os retos pasmarão disto, e o inocente se levantará contra o hipócrita.

E o justo seguirá o seu caminho firmemente, e o puro de mãos irá crescendo em força.

Mas, na verdade, tornai todos vós e vinde; porque sábio nenhum acharei entre vós.

Os meus dias passaram, e malograram os meus propósitos, as aspirações do meu coração.

Trocaram a noite em dia; a luz está perto do fim, por causa das trevas.

Se eu esperar, a sepultura será a minha casa; nas trevas estenderei a minha cama.

Å corrupção clamo: Tu és meu pai; e aos vermes: Vós sois minha mãe e minha irmã.

Onde, pois, estaria agora a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver?

As barras da sepultura descerão quando juntamente no pó teremos descanso.

Homilia do Padre Reginaldo Manzotti (13 de Novembro 2011) Parte 2

Homilia do Padre Reginaldo Manzotti (13 de Novembro 2011) Parte 1

A oração é a busca do coração que ama e deseja encontrar o Amado


A meditação é a procura por Deus, uma busca pela intimidade com Ele. Precisamos saber compreender o porquê da nossa existência, e pela meditação que obtemos esse olhar contemplativo.

Muitas vezes, nossa impaciência nos impede de ouvir o que Deus quer nos dizer. A oração deve ser uma via de mão dupla, um diálogo e não um monólogo. É preciso saber conversar com o Senhor, mas também ouvir o que Ele tem a nos dizer.

A meditação precisa ser a resposta de Deus Pai aos problemas da nossa vida. Devemos abrir a nossa consciência, pois é ali que o nosso sagrado está e onde o Senhor deve nos falar.

Meditar é um exercício por meio do qual praticamos nossa vida de oração. É o momento em que nos colocamos diante de Deus para servi-Lo da melhor forma possível.

A oração mental é aquele momento que separamos para estar a sós com o Senhor. Mas, antes de mais nada, precisamos saber lidar com o silêncio, pois para muitas pessoas ele é assustador.

Mas nesse momento de silêncio, precisamos contemplar Jesus, o exemplo de orador. Por muitas vezes, Cristo deixava o convívio com os discípulos e subia as montanhas para viver Seu momento de contemplação por meio da oração e da meditação.

Na oração mental há um diálogo silencioso e um olhar amoroso. Assim como um casal que realmente está apaixonado, que, muitas vezes, expressa seus sentimentos por intermédio de um simples olhar doce e carinhoso.



Todos nós carregamos um vazio que não pode ser preenchido com nada, a não ser com a presença de Deus. Por isso, não podemos cair na tentação do inimigo de Deus, que tenta fazer parecer bom aos nossos olhos, o que, na verdade, é ruim.

Se nós estamos como um carro atolado no mesmo lugar é porque nossas orações não estão sendo suficientes. No máximo temos vivido algo mecânico, que fazemos por obrigação e não pelo prazer da presença de Deus em nossa vida.

A oração mental é a busca do coração que ama e deseja encontrar o Amado.
Se formos capazes de exercitar essa intimidade com Deus, conseguiremos nos dedicar ao plano d'Ele para nós.

Independentemente da forma como fazemos nossa oração, ela deve ser um combate, não podemos tratá-la como palavras jogadas ao vento. Precisamos tratá-la como se fosse a última da nossa vida.

A distração pode ser o joio do inimigo sempre que começamos a rezar e o nosso pensamento vai longe, fazendo com que a oração fique fraca e vulnerável. Precisamos colocar em primeiro lugar a qualidade em nossa oração. É preciso retirar e evitar tudo que pode nos atrapalhar, e a imaginação é nossa maior inimiga.

Portanto, precisamos usar nossa imaginação em favor da nossa vida religiosa. Hoje precisamos assumir nossa vida de oração e saber dizer “Jesus, eu confio em Vós!”, pois a verdadeira oração é uma entrega total, só possível àquele que realmente confia e se abandona no seu Senhor.

A nossa primeira vocação é ser cristão

A ressurreição é a dádiva da vida e vem de Deus

A propósito de uma pergunta capciosa de Seus adversários que negavam a ressurreição dos mortos, Jesus procura fazer-lhes compreender que, no mundo novo da ressurreição, as coisas estão fora e acima do nosso modo de pensar terreno. A ressurreição dos mortos pertence já a esse “mundo que há-de vir” para além da morte, no qual Deus vive como Deus dos vivos, como Ele se tinha revelado no episódio da sarça ardente, ao apresentar-se a Moisés como Deus dos que tinham vivido antes – mas que para Ele são sempre vivos – Ele “o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó”.

Os saduceus, grandes proprietários de terras, formavam a elite dos sacerdotes. Não acreditavam na ressurreição. Propõem a Jesus um caso difícil, para mostrar que é absurdo crer na ressurreição. O Senhor retifica a questão, mostrando que a vida da ressurreição não deve ser concebida como mera cópia da vida na dimensão presente.

E os mortos ressuscitam? Referindo-se à célebre forma “Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó”, Jesus mostra que, sendo Deus dos vivos e da Vida, também Abraão, Isaac e Jacó devem estar vivos com Ele. Com efeito, o sentido de toda a criação é viver para Deus, e essa vida não conhece fim, mas sim ruma para a plenitude. Sempre. O que está com Deus está vivo para gozar vida em abundância.

Os saduceus queriam embaraçar o Senhor Jesus fazendo perguntas a partir da prática do levirato (cf. Dt 25,5-6). No livro do Deuteronômio está ordenado que, no caso de um irmão falecer sem descendência, é a obrigação de um irmão casar com a viúva para dar o nome à família. Se, nessa prática, uma viúva casar sucessivamente, de quem será a mulher na ressurreição? Jesus afirma a ressurreição (vv. 35-37), e mostra aos saduceus que as instituições pertencentes a essa ordem das coisas não continuarão pós-ressurreição. Em outras palavras, as instituições terrenas não continuarão no céu, que é o mundo da justiça plena. O mundo onde está presente o Reino de Deus. Todas as instituições e poderes são transitórios e provisórios, ainda.

A continuidade entre o agora e o então está em Deus e na Sua graça. E Jesus faz excursão mais profunda no Pentateuco, lembrando-os do que Moisés disse a respeito do Altíssimo como “o Deus de Abraão, Isaac e Jacó”. A ressurreição é a dádiva da vida e vem de Deus Pai. Assim, à luz da ressurreição, a vida é vista e vivida sob o poder da graça. Em Lucas, a ênfase recai na expressão: “não podem mais morrer” com referência aos filhos da ressurreição.

Padre Bantu Mendonça