sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Não se deixe afundar no desespero porque Jesus virá

Estamos nos últimos dias da vida terrena de Jesus, após a Sua entrada triunfal em Jerusalém. Cristo está completando a catequese dos discípulos e, nesse contexto, anuncia-lhes tempos difíceis de perseguição e de martírio. Avisa-os, também, de que a própria cidade de Jerusalém será, proximamente, sitiada e destruída. Ora, é neste contexto e nesta sequência que aparece o texto do Evangelho de hoje.

A peça fundamental à volta da qual se estrutura o Evangelho de hoje está na referência à vinda do Filho do Homem com grande poder e glória e no convite a cobrar ânimo e a levantar a cabeça porque a libertação está próxima. A palavra libertação é uma palavra característica da teologia paulina (cf. I Cor 1,30; cf. Rom 3,24; 8,23; Col 1,14), na qual é usada para definir o resultado da ação redentora de Jesus em favor dos homens.

O projeto de salvação/libertação da humanidade, concretizado nas palavras e nos gestos de Jesus Cristo, é apresentado como o resgate de uma humanidade prisioneira do egoísmo, do pecado e da morte. Trata-se, portanto, da libertação de tudo o que escraviza os homens e os impede de viver na dignidade de filhos de Deus.

A mensagem proposta aos discípulos é clara: um caminho marcado pelo sofrimento e pela perseguição os espera. No entanto, não devem se deixar afundar no desespero porque Jesus virá. Com a vinda gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo (de ontem, de hoje, de amanhã), cessará a escravidão insuportável que os impede de conhecer a vida em plenitude e nascerá um mundo novo, de alegria e de felicidade plenas.

Os “sinais” catastróficos apresentados não são um quadro do fim do mundo. São imagens utilizadas pelos profetas para falar do “Dia do Senhor”, isto é, o dia em que Deus vai intervir na história para libertar definitivamente o Seu povo da escravidão, inaugurando uma era de vida, de fecundidade e de paz sem fim. O quadro destina-se, portanto, não para amedrontar, mas para abrir os corações à esperança. Quando Jesus vier com a Sua autoridade soberana, o mundo velho do egoísmo e da escravidão cairá e surgirá o dia novo da salvação/libertação sem fim.

Há, ainda, um convite à vigilância: é necessário manter uma atenção constante a fim de que as preocupações terrenas e as cadeias escravizantes não impeçam os discípulos de reconhecer e de acolher o Senhor que vem.

A reflexão acerca do Evangelho de hoje pode tocar, entre outros, o seguinte ponto: a realidade da história humana está marcada pelas nossas limitações, pelo nosso egoísmo, pela destruição do planeta, pela escravidão, pela guerra e pelo ódio, pela prepotência dos senhores do mundo.

Quantos milhões de homens conhecem, dia a dia, um quadro de miséria e de sofrimento que os torna escravos, roubando-lhes a vida e a dignidade. A Palavra de Deus que hoje nos é servida abre a porta à esperança e grita a todos os que vivem na escravidão: “Alegrai-vos, pois a vossa libertação está próxima!”

Com a vinda próxima de Jesus, o projeto de salvação/libertação de Deus vai tornar-se uma realidade viva. O mundo velho vai converter-se numa nova realidade de vida e de felicidade para todos.

No entanto, a salvação/libertação que há-de transformar as nossas existências não é uma realidade que deva ser esperada de braços cruzados. É preciso “estar atento” a essa salvação que nos é oferecida como dom, e aceitá-la.

Jesus virá. Mas é necessário reconhecê-Lo nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a libertação. É preciso, também, ter a vontade e a liberdade de acolher o dom de Cristo e deixar que Ele nos transforme.

É preciso, ainda, ter presente que este mundo novo – que está permanentemente a fazer-se e depende do nosso testemunho – nunca será uma realidade plena nesta terra, mas sim uma realidade escatológica, cuja plenitude só acontecerá depois de Cristo, o Senhor, haver destruído definitivamente o mal que nos torna escravos.

Padre Bantu Mendonça

Faço o mal que não quero

A salvação entra no coração que confia em Deus



A Palavra meditada hoje está em Salmo 91, 14-16.

Colocar-se diante de Deus para ouvir Sua Palavra e orar só tem sentido se confiarmos n’Ele. Neste dia reafirme essa confiança entregando sua vida nas mãos do Senhor. Procure sempre fazer o que agrada ao Senhor porque isso se traduz em bênção e felicidade para a sua vida.

O Espírito Santo faz chegar ao seu coração a Palavra de Deus, que é uma resposta para as suas orações, para seu pedido de socorro, apresentação de uma causa, pedido de uma luz e clamor pela proteção do Altíssimo para que a maldade e a inveja não recaiam sobre você. A Palavra de Deus nos garante que seremos salvos ao nos confiarmos a Ele.

O que está escrito na passagem bíblica meditada hoje só acontecerá em nossa vida se nos confiarmos ao Senhor. A salvação entra no coração que confia em Deus, porque confiou no Senhor foi salvo por Ele. Porque confiou em Deus e clamou pelo Seu nome, Ele o exaltou simplesmente por ter confiado n'Ele.

A confiança a que nos referimos não é qualquer tipo de confiança ou confiança em qualquer um, mas é o confiar em Deus com todo o nosso coração. Não tem como confiar em alguém e não dar crédito à sua palavra. Confiar em Deus, concretamente, não é apenas sentir no coração alguma coisa boa, porque isso pode ser um sentimento de paz, mas não é confiança, porque toda confiança implica obediência.

Confiar em Deus é aceitar aquilo que Ele nos diz, obedecer ao Seu mandamento e fazer o que este nos pede. Da mesma forma que confiamos em nossos pais e fazemos o que eles nos disseram, aceitamos e fazemos, porque confiamos neles.

Confiar no Senhor implica obedecer e fazer aquilo que Ele nos manda; isso agrada a Deus. Confiar é ter fé e esta lhe dá a certeza de que esta passagem bíblica é para você. A Palavra de Deus nos fala que apenas um único nome foi dado aos homens para que fossem salvos: Nosso Senhor Jesus Cristo. E Cristo nos diz que Ele é o caminho. E o caminho que nos leva a Deus é o caminho da fé.

A fé nos dá a certeza de que o Senhor nos salva porque nos confiamos a Ele. E por maior que seja a humilhação que sofremos, o Senhor vai nos levantar, porque O conhecemos, amamos e conhecemos o Seu nome. No momento em que O invocarmos, Deus Pai nos responderá e no momento de desgraça, de calamidade, de uma dificuldade, Ele estará conosco.

Mesmo que as tempestades e tribulações nos alcancem, quando estamos junto de Deus, elas não têm efeito sobre a nossa vida, tampouco o poder de nos destruir. Podemos estar cercados de males, mas se o Senhor estiver conosco nada poderá contra nós.

Deus Pai não nos prometeu tirar das enfermidades e dificuldades, mas nos salvar no momento exato estando ao nosso lado em todas as circunstâncias. Essa é a nossa fé. A nossa fé não é a da autorrealização, mas a fé da verdade, do amor, que busca a verdade, o bem e o Criador, que também é o nosso Salvador.

Se tivermos essa fé, Deus nos salvará, nos levantará se cairmos e responderá a nossa oração. Na desgraça estará conosco, nos encherá de glória, aumentará os nossos dias e nos dará a salvação.



Márcio Mendes

Missionário da Comunidade Canção Nova

Tome ânimo e ponha-se a caminho

Jesus é portador da Palavra de Deus, a ponto de se identificar com ela. A graça de Deus está sendo derramada sobre nós copiosamente, e, hoje precisamos tomar posse dessa verdade. Nada mais pode nos oprimir, porque “nasceu para nós um menino, um filho nos foi dado.”

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Em busca da felicidade

O maior inimigo da felicidade é a superficialidade

O comportamento humano é algo misterioso que me cativa desde sempre. Lembro-me de que, quando era criança e viajava, gostava de ficar olhando as casas ao longo da estrada e imaginando quem morava nelas e como era a vida daquelas pessoas. Os anos se passaram e mudei até de país, mas isso não mudou. Continuo gostando de observar as pessoas, é com elas aprendo diariamente muitas lições de vida. Encanta-me o fato de, mesmo tendo chegado aos 7 bilhões de habitantes no planeta, não existir ninguém igual a ninguem. Quanto mais a tecnologia avança nas decobertas científicas, tanto mais fica claro o quanto o ser humano é complexo, misterioso e encantador.

Se ficamos parados em um ponto onde circulam muitas pessoas por exemplo, rapidamente identificamos diversos tipos de comportamento. Vemos pessoas apressadas, sorridentes, pessoas serenas, alegres e também pessoas sérias, tristes e preocupadas. Em qual dos grupos você se encontra hoje?

E como se não bastasse o fato de sermos diferentes uns dos outos, também mudamos constantemente de comportamento e isso nos faz ainda mais misteriosos. Há dias em que tudo paresse colorido ao nosso redor, estamos de bem com a vida e conseguimos superar os desafios com facilidade e leveza. Somos gentis, sorrimos à toa, dizemos palavras doces e somos amáveis até com quem nos tenta ofender. Mas nem sempre é assim, também existem aqueles dias em que tudo parece nublado, cinzento e uma “certa” angústia no fundo da alma vai como que roubando nosso sorriso e o gosto pela vida. É preciso ter calma e lembrar que tudo é passageiro. Os dias coloridos e os dias cinzentos passam, a vida, no entanto, segue seu rumo e entre um compromisso e outro, muitas vezes, sem perceber porque tivemos esta ou aquela reação, vamos nos superando e tentando vencer dia após dia. Falta-nos tempo para nos interessarmos por nós mesmos e mais ainda pelas pessoas, o que, na verdade, creio ser essencial para a nossa felicidade.

É certo que nossa vida corrida nos impede de gastar mais um minuto ouvindo aquele que tanto necessita falar de suas dores, ou olhar nos olhos do porteiro quando dizemos: "bom dia", mas é preciso atenção. A pressa, característica dos nossos tempos modernos, tem nos aproximado de um dos maiores inimigos da felicidade: a superficialidade.

Certamente aí onde você está agora, basta acionar um botão para mudar muitas coisas. A tecnologia está por todos os lados e facilita as coisas, “aproxima distâncias”, podemos ir de um lado a outro do mundo em um "click". Porém, aqui vale o adágio: “Com gente é diferente”, e precisa ser diferente!

Acredito que o interesse pelos semelhantes deva fazer parte dos nossos projetos, já que, de certa forma, estamos todos interligados. Creio também que a indiferença não será jamais a melhor forma de sobrevivência, muito menos o meio para encontrar a felicidade.

Neste mundo cada um tem uma missão e por mais distinta que ela seja, vamos precisar uns dos outros para a realizar. Aliás você se perguntou porque veio a este mundo? Já parou para pensar sobre isso? Se já viveu a experiencia e não encontrou resposta satisfatória eu recordo que como filhos de Deus, fomos criados sua imagem e semelhança por amor e para amar. Logo nossa principal missão enquanto peregrinos aqui na terra, é amar. É por isso que quanto mais nos afastamos desta meta, mais distantes ficamos da verdadeira felicidade.

O isolamento e o medo de amar, males tão característicos dos nossos dias, leva-nos a optar por relações superficiais e interesseiras que não edificam, antes desgastam a pessoa e destroem sua dignidade de filhos de Deus. Como se não bastasse, o isolamento traz também o estresse, a depressão e tantos outros males. A grande pergunta provável diante desta descoberta será: mas, então, o que devo fazer?

Tenho uma ótima notíca, existem saídas! Tomo a liberdade de apontar-lhe duas: a primeira é o cultivo de relações afetivas intensas e profundas que possam ajudá-lo a encontrar forças e sentido para viver. Não tenha medo de amar verdadeiramente, pois você nasceu para isso e sua felicidade está aí. Não espere ser amado, ame! Vá ao encontro de quem precisa de amor. Asseguro-lhe que não vai precisar andar muito. Nos lares, nos orfanatos, nas esquinas e até dentro de nossas casas existem muitos necessitados de amor.

Já a segunda saída, não menos importante, é o reencontro com Deus e consigo mesmo por meio da espiritualidade. As práticas de piedade, a participação dos sacramentos e, é claro, tudo isso, unido à firme decisão de mudar, vai certamente lhe proporcionar uma vida nova e feliz.

Existem coisas que só você pode fazer por você mesmo... Mas se der os passos Deus estará sempre pronto para ajudá-lo. Lembre-se: a felicidade que você procura passa por suas decisões de hoje, por isso mão à obra.


Desistir jamais!

Terapia do abraço

Estamos nos condicionando a ter o mínimo de contato com o ser humano
Vivemos em tempos de medo! Muito do que empreendemos tem por conta o zelo pela nossa segurança. Os homens querem cercar-se de garantias para estar a salvo: da vida afetiva, profissional e econômica à integridade física.

É tanta cautela, que todos esses procedimentos tomados têm cada vez mais afastado as pessoas e formado um ser humano desequilibrado e frio. São grades que engaiolam crianças, blindagens contra a liberdade, ensinamentos que não transmitimos por medo de perder o cargo, mãos que não selam acordos. Estamos nos condicionando a ter o mínimo de contato com o ser humano.

Somos seres dotados de afetividade. Afetividade é o que afeta, interfere no íntimo da pessoa. O gênero humano tem por aspiração o ser comunitário. Precisamos viver juntos, necessitamos uns dos outros.

Sentimentos e afetos são parte do todo do ser humano. São faculdades que proporcionam cor e intensidade a cada momento e circunstância da nossa vida e trazem significado em nosso interior sobre pessoas e acontecimentos. Juntamente com o lado racional, as emoções também são alicerces para tomadas de decisão.

Daí, a importância de cultivarmos boas emoções, estarmos sadios afetivamente. E isso acontece por meio do relacionamento, das conversas, da procura da concórdia, dos gestos que demonstram carinho e consideração. Contudo, depois daquele agradável encontro ou ao ser gerada uma boa impressão a respeito de alguém, quando entendemos que amamos e somos amados, o que vem a ser o penhor e coroar todo tipo de relacionamento são as diversas formas de contato, como o toque, o aperto de mãos, o abraço, o beijo, o afago, entre outros. Gestos muito importantes na construção de nossa afetividade, que geram homens e mulheres sadios emocionalmente, pois ao sentirmos o amor pelo calor humano conectamos a impressão psicológica e espiritual ao que experimentamos fisicamente.

Então a partir daí todo gesto de amor que recebemos pode ser sentido pelas três instâncias do ser: Física, Psiquica e Espiritual.
Um exemplo é quando um indivíduo sabe que sua família o ama pelas palavras proferidas ou pelo sustento que lhe garantido, mas se não há o carinho físico, fica faltando uma dimensão.

O amor manifestado para o todo (três dimensões) do ser humano gera segurança e autoconfiança. Sentir a mão de quem amamos nos passa a sensação concreta de porto seguro. Dá uma percepção palpável do amor que antes intuímos pelo lado racional e na alma.

Jesus tocava os doentes e abraçava as crianças e, um dia, disse ao fariseu que O convidou para jantar: “Não me deste o ósculo (beijo); mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés” (Lc 7, 45). Em referência àquela pecadora que, em seu gesto, demonstrou um amor no qual o anfitrião não o manifestava (cf. Lc 7, 47). Da mesma forma os apóstolos também tocavam nos enfermos e assim ministravam a cura “quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados” (cf. Mc 16, 17-18).

Quem sabe hoje não precisemos abraçar alguém que há muito não trazemos para perto do coração e deixemos calar as mágoas passadas num gesto que é imprescindivelmente humano? Talvez até pessoas da nossa família, de dentro de nossa casa que há tempos não sentimos o calor nem o perfume, porque não mais nos aproximamos.

Diminuamos as distâncias e construamos pontes de amor que nos liguem a outras pessoas. Não tenhamos medo de apertar a mão ou envolver com um abraço aquele(a) que não é ainda parte do nosso círculo de amizades. Este gesto pode salvar uma alma. Há muita gente por aí precisando de um abraço, nos hospitais, prisões, asilos ou talvez no trabalho, na escola, alguém que esteja próximo fisicamente de nós. Vidas gritam por isso!


Um grande abraço a você!

Deus o abençoe!

O mistério do sofrimento

“O sangue de Cristo, ao mesmo tempo que revela a grandeza do amor do Pai, manifesta também como o homem é precioso aos olhos de Deus e quão inestimável seja o valor de sua vida” (João Paulo II).

Paremos para refletir, neste dia, quantos não foram os momentos de dor em nossas vidas, nos quais pensamos: “Eu não vou suportar”, “Eu não mereço este sofrimento”, “Por que tenho de passar por isso?”, “O que fiz de errado?”, “Isso parece um castigo”…

Irmãos, que não sejamos “engolidos” pela atual mentalidade do mundo que se baseia no materialismo prático, na busca do prazer, do ter e no individualismo. As contradições, tribulações e constrangimentos pelos quais passamos em nossa vida são assumidos plenamente por Jesus:

“Sendo rico, fez-se pobre por vós, a fim de vos enriquecer pela pobreza” (II Cor 8,9)

No sofrimento, Jesus realiza plenamente o sentido da nossa existência, porque ninguém como Ele assumiu para si todas as nossas dores, salvando-nos para a vida eterna.

Descobrir o mistério do sofrimento é nos abrirmos para um bem maior: o dom de irmos até o outro, de vencermos nossos preconceitos e de amarmos e valorizarmos a vida!

O sofrimento é uma escola de santidade; é experimentar a misericórdia de Deus, a dignidade e a força salvífica oriundas d’Ele.

Jesus, eu confio em Vós!

http://luziasantiago.com/

Reconquiste para Deus este lugar santo que é o seu lar

Os cristãos na Europa se uniram em “Cruzadas”. Pela Cruz, eles se reuniram e foram corajosamente aos lugares da Terra Santa para reconquistar para Deus e para a Igreja os lugares santos. Esse foi o verdadeiro sentido das Cruzadas.

Hoje é preciso que cada família faça uma “Cruzada” para reconquistar para Deus esse lugar santo que é o nosso lar. A sua família é um lugar santo! Tão santo como o lugar onde Jesus nasceu, morreu, celebrou a Eucaristia, derramou o Espírito Santo, subiu aos céus. É preciso retomar para Deus o que é de Deus. A sua casa é de Deus.

Nossa casa é um santuário, é o lugar onde Deus quer que a nossa família se santifique. Assim como o templo é santo, nossa casa é santa. Nossa família é e precisa ser canteiro de santidade. Nossa família é como um ninho. Precisamos de um ninho quente, cheio de amor, de afeto, de perdão.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Padre Reginaldo Manzotti participa do Centenário da Diocese de Aracaju

Nada Acontece Por Acaso

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome.

Decidiu que pediria comida na próxima casa.

Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta.

Em vez de comida, pediu um copo de água.

Ela pensou que jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite.

Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:

- Quanto lhe devo?

- Não me deves nada.

- Respondeu ela.

E continuou:

- Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.

Ele disse:

- Pois te agradeço de todo coração.


Quando Antônio saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte.


Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.

Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente.

Os médicos locais estavam confusos.

Finalmente a enviaram à cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade.


Chamaram o Dr. Antônio.

Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos.


Imediatamente, vestido com a sua bata de médico, foi ver a paciente.

Reconheceu imediatamente aquela mulher.

Determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida.

Passou a dedicar atenção especial àquela paciente.

Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha.


O Dr. Antônio pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la.

Ele a conferiu, depois escreveu algo e mandou entregá-la no quarto da paciente.


Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos.


Mas finalmente abriu a fatura algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte:

"Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite ass.: Dr. Antônio.


Lágrimas de alegria correram dos olhos da mulher e seu coração feliz rezou assim:


“Graças meu Deus porque teu amor ( Ágape ) se manifestou nas mãos e nos corações humanos."


Moral da estória, o mundo é pequeno, por isso, se você ainda não leu o nosso Ágape, não escutou o nosso Ágape musical e não doou o Ágape.

Doe, porque a doação feita de coração, voltará em graças, sobre graça.

Um forte Ágape!!!!

Jó 22

Então respondeu Elifaz, o temanita, dizendo:

Porventura será o homem de algum proveito a Deus? Antes a si mesmo o prudente será proveitoso.

Ou tem o Todo-Poderoso prazer em que tu sejas justo, ou algum lucro em que tu faças perfeitos os teus caminhos?

Ou te repreende, pelo temor que tem de ti, ou entra contigo em juízo?

Porventura não é grande a tua malícia, e sem termo as tuas iniqüidades?

Porque sem causa penhoraste a teus irmãos, e aos nus despojaste as vestes.

Não deste ao cansado água a beber, e ao faminto retiveste o pão.

Mas para o poderoso era a terra, e o homem tido em respeito habitava nela.

As viúvas despediste vazias, e os braços dos órfãos foram quebrados.

Por isso é que estás cercado de laços, e te perturba um pavor repentino,

Ou trevas em que nada vês, e a abundância de águas que te cobre.

Porventura Deus não está na altura dos céus? Olha para a altura das estrelas; quão elevadas estão.

E dizes: que sabe Deus? Porventura julgará ele através da escuridão?

As nuvens são esconderijo para ele, para que não veja; e passeia pelo circuito dos céus.

Porventura queres guardar a vereda antiga, que pisaram os homens iníquos?

Eles foram arrebatados antes do seu tempo; sobre o seu fundamento um dilúvio se derramou.

Diziam a Deus: Retira-te de nós. E: Que foi que o Todo-Poderoso nos fez?

Contudo ele encheu de bens as suas casas; mas o conselho dos ímpios esteja longe de mim.

Os justos o vêem, e se alegram, e o inocente escarnece deles.

Porquanto o nosso adversário não foi destruído, mas o fogo consumiu o que restou deles.

Apega-te, pois, a ele, e tem paz, e assim te sobrevirá o bem.

Aceita, peço-te, a lei da sua boca, e põe as suas palavras no teu coração.

Se te voltares ao Todo-Poderoso, serás edificado; se afastares a iniqüidade da tua tenda,

E deitares o teu tesouro no pó, e o ouro de Ofir nas pedras dos ribeiros,

Então o Todo-Poderoso será o teu tesouro, e a tua prata acumulada.

Porque então te deleitarás no Todo-Poderoso, e levantarás o teu rosto para Deus.

Orarás a ele, e ele te ouvirá, e pagarás os teus votos.

Determinarás tu algum negócio, e ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos.

Quando te abaterem, então tu dirás: Haja exaltação! E Deus salvará ao humilde.

E livrará até ao que não é inocente; porque será libertado pela pureza de tuas mãos.

Há um tempo certo para cada coisa

Por que me sinto confuso?


Assim como a língua, o ouvido também precisa ser treinado para ouvir apenas o necessário. Tem gente que tem sede de ouvir, quer saber de tudo e lhe parece insuportável não estar por dentro de todos os assuntos. Essa tal vontade de ouvir é fonte contínua de grande confusão e cansaço.

Vamos treinar o ouvido?

http://www.cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/mensagem.php