quarta-feira, 25 de maio de 2011

Oração do Dia

Santa Rita de Cássia

Quando você lê o Ágape em oração, não existe preocupação com o amanhã.

Você quer ser como os pássaros.

Vem à chuva, o sol, o mau tempo, mas eles sempre cantam.

Sabem que existe um criador que cuida deles, com amor (Ágape, amor incondicional).

Então eles se recolhem e esperam o carinho de Deus.

Quando você lê o Ágape em oração, você não pensa no amanhã, quer ser como os lírios do campo, vestem a mais fina fazenda, com cores que alegram os nossos olhos, sabem que a sua beleza pode ser passageira, mas se orgulham dela, pois suas sementes serão espalhadas pelo vento e viverão para sempre.

Quando você lê o Ágape em oração, você não quer pensar no amanhã, porque tudo tem o seu tempo, Cristo é o Senhor desse tempo, quem nos guia e cuida de tudo, não deve se preocupar com o mau tempo, com os difíceis momentos.

A nossa vida no Ágape ela não é planejada, nós deixamos na mão de Deus.

Tudo aqui é breve, estamos aqui de passagem, com o mesmo destino e somente chegará lá, quem der a direção da sua vida a Jesus, nosso Salvador.

Quem lê o Ágape faz isso e será salvo.

E se você ainda não leu o Ágape, leia, e muitas bênçãos você receberá.

Um forte Ágape!!!!

O Espírito da Verdade

Dom Bruno Gamberini

Arcebispo Metropolitano de Campinas - SP

“Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. Assim começa a leitura do Evangelho do próximo domingo, o sexto deste tempo pascal, que se encerra no dia 12 de junho, na Solenidade de Pentecostes, com o envio do Espírito Santo de Deus.

Jesus tem insistido bastante, nas leituras desses dias, sobre a obediência aos seus mandamentos. Ele diz que quem acolhe os seus mandamentos e os observa, esse O ama e que se guardarmos os seus mandamentos, permaneceremos no seu amor.

E esclarece que o Seu mandamento é este: “amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês” e completando de forma a não deixar dúvidas: “Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos”. O mesmo encontramos nos escritos de Mateus e Marcos, quando Jesus foi questionado por um fariseu sobre o maior dos mandamentos da Lei, ao que Ele respondeu: “Ame ao Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todo o seu entendimento. Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: Ame ao seu próximo como a si mesmo. Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos”.

Nós cristãos e cristãs, que professamos a nossa fé em Jesus Cristo, somos chamados a orientar a nossa vida pelos ensinamentos e testemunho de vida que Ele nos deixou. E isso cabe a qualquer religião, crença ou seita que se diz cristã porque, do contrário, não podemos nos qualificar como seguidores de Jesus Cristo. Às pessoas de boa vontade, que não acreditam em Jesus, cabe, também, orientar as suas vidas pelos princípios básicos do amor gratuito, orientada na ética, na convivência fraterna, na paz e na criação de oportunidade de vida digna para todas as pessoas.

O que tem acontecido nesse nosso planeta, chegando até nossa cidade, é o desrespeito à pessoa humana, que é colocada em segundo plano pela ganância financeira de uns poucos, que insistem em galgar degraus elevados pisando na maioria da população que vive em situação de miséria.

Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, que orienta a nossa caminhada na busca do bem-comum, na construção de uma sociedade justa, onde todos vivam com a dignidade de Filhos de Deus. Infelizmente, muitos estão se perdendo por outros caminhos que, no início, podem parecer floridos, mas que se tornam espinhosos no seu final.

Definitivamente, muitos estão insistindo em não obedecer aos mandamentos de Deus.

Homilia do Padre Reginaldo Manzotti (22 de Maio 2011) - Parte 2

Homilia do Padre Reginaldo Manzotti (22 de Maio 2011) - Parte 1

DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS

Conta certa lenda,
que estavam duas crianças
patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada
e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou
e uma delas caiu,
ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso
e se congelando, tirou um dos patins
e começou a golpear o gelo com todas
as suas forças, conseguindo por fim
quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram
e viram o que havia acontecido,
perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo,
sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local,
comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor,
para lhe dizer que não seria capaz.


"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,

CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
Fazer ou não fazer algo só depende
de nossa vontade e perseverança


Mt 22:14- Porque muitos são chamados.
MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS.

Confie...

As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.

Leituras do dia 25 05 2011

Primeira Leitura
At:15,1-6

1.

Chegaram então alguns homens da Judéia, que ensinavam aos irmãos de Antioquia: “Se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés, não podereis ser salvos”.

2.

Isso provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos.

3.

Providos e encaminhados pela comunidade, Paulo e Barnabé atravessaram a Fenícia e a Samaria. Contaram sobre a conversão dos pagãos, causando grande alegria entre todos os irmãos.

4.

Chegando a Jerusalém, foram recebidos pelos apóstolos e os anciãos, e narraram as maravilhas que Deus tinha realizado por meio deles.

5.

Alguns da seita dos fariseus, que haviam abraçado a fé, protestaram dizendo que era preciso circuncidar os pagãos e obrigá-los a observar a Lei de Moisés.

6.

Então, os apóstolos e os anciãos reuniram-se para tratar desse assunto.

Salmo Responsorial
Sal:122,1-2; Sal:122,3-4; Sal:122,4-5

1.

[ Cântico das romarias. De Davi. ] Fiquei alegre, quando me disseram: “Vamos à casa do SENHOR!”

2.

E agora se detêm nossos pés às tuas portas, Jerusalém!

3.

§ Jerusalém é construída como cidade sólida e compacta.

4.

É para lá que sobem as tribos, as tribos do SENHOR, segundo a lei de Israel, para louvar o nome do SENHOR.

5.

Pois lá estão os tribunais de justiça, os tribunais da casa de Davi.


Evangelho
Jo:15,1-8

1.

“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.

2.

Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda.

3.

Vós já estais limpos por causa da palavra que vos falei.

4.

Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim.

5.

Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, † como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer.

6.

Quem não permanecer em mim será lançado fora, como um ramo, e secará. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados.

7.

Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado.

8.

Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.

Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/leituras.php#ixzz1NMV2N9er

A Face Humana de Jesus parte 5

Quais são os mistérios que ecoam na trajetória do homem que mudou a história da humanidade

João Loes

Jesus foi tentado pelo demônio no deserto?

JESUS-09-IE.jpg
“São maneiras de ilustrar o encontro de Jesus com suas limitações”
Padre Vicente André de Oliveira

Que Jesus foi tentado no deserto, não há dúvida. O episódio é relatado por três evangelistas, Mateus, Marcos e Lucas, e citado pelo quarto, João. O que se questiona é a natureza do demônio que se apresenta a ele. Seria ele o demônio feito homem ou apenas uma síntese simbólica das tentações às quais todos os seres humanos estão sujeitos? Para o padre Vicente André de Oliveira, mariólogo da Academia Marial de Tietê, no interior de São Paulo, a tentação do demônio é simbólica. “O deserto e o demônio são maneiras de ilustrar o encontro de Jesus com suas limitações como homem”, diz Oliveira. Simbólico ou não, o encontro aconteceu. E para o teólogo Pedro Vasconcelos Lima, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (Abib), segundo os textos oficiais, o demônio se materializa diante de Jesus. Nesse sentido, ele tinha uma aparência física, apesar de ela não estar descrita. Pelos relatos de Mateus e Lucas, sabe-se apenas da conversa entre o Filho de Deus e Satanás. “Eram tentações que tinham como objetivo tirar Jesus de seu caminho”, lembra o mariólogo. A saber: a tentação do poder, da vaidade e do exibicionismo.

Jesus já gozava de fama quando foi levado pelo Espírito Santo para passar 40 dias e 40 noites no deserto. Se quisesse um cargo público na burocracia romana, por exemplo, era praticamente certo que o conseguiria e, com ele, viriam fartos benefícios. Mas isso seria se entregar às tentações. Ele resistiu e saiu recompensado, na visão dos cristãos.

Jesus era um judeu taumaturgo?

JESUS-10-IE.jpg

Judeus taumaturgos eram figuras muito comuns no tempo de Jesus: homens que circulavam pela Galileia fazendo milagres como uma espécie de mágico. Mas, para a maioria dos especialistas, não há possibilidade de Cristo ter sido um deles, apesar de suas andanças e milagres. A afirmação vem de muitas fontes. “Jesus pedia segredo dos milagres que fazia, não cobrava por eles e evitou fazer curas diante de quem tinha meios de recompensá-lo”, explica Rodrigo Pereira da Silva, professor de teologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC). Segundo ele, os taumaturgos jamais agiriam dessa maneira. “Eles eram profissionais da cura. Jesus, não.” Outra diferença importante entre Jesus e os taumaturgos era que o Messias apresentava Deus de maneira acessível aos fiéis. Diferentemente dos taumaturgos, que valorizavam uma espécie de canal exclusivo que teriam com o divino para operar seus milagres, Jesus tentava ensinar as pessoas a cultivar o contato com Deus. E, assim, receber suas graças sem intermediários.

Mas a fama de Jesus como um judeu taumaturgo existiu e, em alguns lugares, ainda existe. Quem afirma é Giordano Cimadon, coordenador da Associação Gnóstica de Curitiba e membro de um dos braços brasileiros do gnosticismo, grupo religioso que condiciona a salvação ao conhecimento. Ele conta que, no início da Idade Média, provavelmente no século VII, alguns escritos chamados “Toledoth Yeshu”, que significa algo como o “Livro da Vida de Jesus”, circularam tentando expor Cristo como mais um entre os muitos judeus taumaturgos da Galileia. “A obra, que mostra Jesus como um falso Messias, circulou também como tradição oral”, conta Cimadon. Depois, ela foi redigida em aramaico e traduzida para ídiche, ladino e latim. A versão mais famosa foi compilada pelo alemão Johann Wagenseil e impressa na segunda metade do século XVII. O texto cria polêmica até hoje por divulgar uma versão deturpada supostamente por grupos de judeus da vida de Jesus. Argumenta-se que ela foi usada para legitimar o antissemitismo entre os séculos XIII e XX.

Eclesiástico 6, 18-20

Meu filho, empenhe-se na disciplina desde a juventude, e até na velhice você terá a sabedoria. Aproxime-se dela como quem ara e semeia, e espere pelos seus frutos saborosos.
Você terá um pouco de trabalho para cultivá-la, mas logo comerá dos seus frutos. Para os insensatos, ela é penosa, e quem não tem bom senso desistirá de buscar a sabedoria.

Compartilhe com o padre Reginaldo Manzotti a experiencia que esta leitura lhe trouxe no dia de hoje: