segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

MENSAGEM


O silêncio de Maria

Aprenda com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos.

Aprenda com o silêncio a respeitar a opinião dos outros, por mais contrária que seja da sua.

Aprenda com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora.

Aprenda com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido, evitar reclamações vazias e sem sentido.

Aprenda com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores....

Aprenda com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo, escutar o CD certo, para você ser transformado.

Aprenda com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que possui, equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu.

Assim, você vai conseguir entender o Ágape.

Você já leu o nosso livro Ágape? Não?

Você já escutou o nosso CD Ágape? Não?

Então, não deixe de passar este Natal com verdadeiro amor Ágape.



Um forte Ágape!!!!

Preciso fazer da minha vida uma oração

Vida no Espírito é vida de oração. É o que Nossa Senhora nos diz, insistindo em nossos ouvidos como mãe. Começou há muito tempo, em La Salete, em Lourdes, em Fátima, e agora em suas aparições em Medjugorje. É a mãe insistindo para que oremos. A situação do mundo e a da Igreja exige muita oração.

O grande derramamento do Espírito Santo, esse grande sopro do Espírito Santo, na Igreja e no mundo, só pode germinar, florescer e frutificar se houver calor, isto é, o calor da oração. Diga a si mesmo:

Quanto mais eu orar, melhor: nunca será demais. Eu preciso fazer da minha vida uma oração. Eu preciso de momentos fortes de oração, para que toda a minha vida se torne oração. É a minha necessidade.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Primeira leitura (Isaías 61,1-2a.10-11)

Domingo, 11 de Dezembro de 2011
3º Domingo do Advento


Leitura do Livro do profeta Isaías:

1O espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; 2apara proclamar o tempo da graça do Senhor.
10Exulto de alegria no Senhor e minh’alma regozija--se em meu Deus; ele me vestiu com as vestes da salvação, envolveu-me com o manto da justiça e adornou-me como um noivo com sua coroa, ou uma noiva com suas joias.
11Assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Senhor Deus fará germinar a justiça e a sua glória diante de todas as nações.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

O pecado consumado gera a morte



Padre Reginaldo Manzotti na Quinta-feira de Adoração na Canção Nova

Jó 39

Sabes tu o tempo em que as cabras montesas têm filhos, ou observastes as cervas quando dão suas crias?

Contarás os meses que cumprem, ou sabes o tempo do seu parto?

Quando se encurvam, produzem seus filhos, e lançam de si as suas dores.

Seus filhos enrijam, crescem com o trigo; saem, e nunca mais tornam para elas.

Quem despediu livre o jumento montês, e quem soltou as prisões ao jumento bravo,

Ao qual dei o ermo por casa, e a terra salgada por morada?

Ri-se do ruído da cidade; não ouve os muitos gritos do condutor.

A região montanhosa é o seu pasto, e anda buscando tudo que está verde.

Ou, querer-te-á servir o boi selvagem? Ou ficará no teu curral?

Ou com corda amarrarás, no arado, ao boi selvagem? Ou escavará ele os vales após ti?

Ou confiarás nele, por ser grande a sua força, ou deixarás a seu cargo o teu trabalho?

Ou fiarás dele que te torne o que semeaste e o recolha na tua eira?

A avestruz bate alegremente as suas asas, porém, são benignas as suas asas e penas?

Ela deixa os seus ovos na terra, e os aquenta no pó,

E se esquece de que algum pé os pode pisar, ou que os animais do campo os podem calcar.

Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; debalde é seu trabalho, mas ela está sem temor,

Porque Deus a privou de sabedoria, e não lhe deu entendimento.

A seu tempo se levanta ao alto; ri-se do cavalo, e do que vai montado nele.

Ou darás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço com crinas?

Ou espantá-lo-ás, como ao gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas.

Escava a terra, e folga na sua força, e sai ao encontro dos armados.

Ri-se do temor, e não se espanta, e não torna atrás por causa da espada.

Contra ele rangem a aljava, o ferro flamante da lança e do dardo.

Agitando-se e indignando-se, serve a terra, e não faz caso do som da buzina.

Ao soar das buzinas diz: Eia! E cheira de longe a guerra, e o trovão dos capitães, e o alarido.

Ou voa o gavião pela tua inteligência, e estende as suas asas para o sul?

Ou se remonta a águia ao teu mandado, e põe no alto o seu ninho?

Nas penhas mora e habita; no cume das penhas, e nos lugares seguros.

Dali descobre a presa; seus olhos a avistam de longe.

E seus filhos chupam o sangue, e onde há mortos, ali está ela.

Beba Água do Seu Próprio Poço

Evangelho (João 1,6-8.19-28)


Domingo, 11 de Dezembro de 2011
3º Domingo do Advento


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio dar testemunho da luz.
19Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?”
20João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”.
21Eles perguntaram: “Quem és, então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o Profeta?” Ele respondeu: “Não”.
22Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos de levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?”
23João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” — conforme disse o profeta Isaías.
24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”
26João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis, 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”.
28Isto aconteceu em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.




- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Abramos a porta do nosso coração à luz do Redentor


João Batista é o profeta do Advento e, à semelhança de Isaías, faz ressoar o anúncio de um tempo decisivo que se aproxima. A presença dele é destacada com características semelhantes ao profeta Elias, razão pela qual foi interrogado se era Elias. Depois de um longo silêncio profético em Israel, desponta o Batista anunciando por primeiro a irrupção do Reino de Deus e preparando uma nova aliança: “Eu sou aquele que grita assim no deserto: preparem o caminho para o Senhor passar”. Nesta sequência, João apareceu no deserto e pregava um batismo de conversão para a remissão dos pecados. Acreditava-se que o Messias só se manifestaria quando Israel fosse, de fato, a comunidade santa de Deus.

Para tornar-se o povo santo, Israel deveria percorrer o caminho da conversão. João faz ecoar o apelo à conversão, à mudança radical de vida, comportamento e mentalidade. Quem se dispunha a acolher o Messias era convidado para iniciar-se na comunidade messiânica, na vida nova, própria dos que aguardavam a chegada do Messias.

A pregação de João Batista, como um último apelo de Deus ao Seu povo, encontrou ampla adesão: “Iam ter com ele toda Judeia, toda Jerusalém, e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados”. A preparação para a vinda do Messias passa pela mudança radical que se concretiza numa nova atitude de vida e na opção de uma nova escala de valores.

Esse grande santo ressalta a força do Messias e define Sua missão como batizar no Espírito: “Depois de mim vem outro mais poderoso do que eu, diante do qual não sou digno de me prostrar”. O Messias terá a força de Deus e Sua missão será comunicar o Espírito do próprio Deus, que transforma, renova e recria os corações. O batismo com o Espírito (cf. Mc 1,8) revela que o Messias concederá a capacidade de discernimento no que diz respeito às exigências dos caminhos que conduzem a Deus.

Alegremente hoje contemplamos a figura de João Batista. É o domingo da alegria: “Alegrai-vos sempre no Senhor. O Senhor está perto!” Este homem, como dissemos, dá o maior testemunho sobre Jesus diante dos emissários das autoridades judaicas.

Os israelitas viviam dias difíceis sob o jugo dos romanos, explorados pela classe de dirigentes e escravizados pelo sistema religioso, que era ritual e legalista. Para a felicidade dos israelitas e a inquietude das autoridades, do deserto “apareceu um homem enviado por Deus, que se chamava João”. Na pessoa de João, Deus intervém em favor do povo.

O ambiente messiânico vivido pelo povo inquietava a hierarquia religiosa. Uma comissão de sacerdotes e levitas desloca-se de Jerusalém para investigar a ortodoxia de João Batista. Interrogado, o homem enviado por Deus descarta a hipótese de ser o Messias: “Eu não sou o Messias”. Também nega ser Elias ou um profeta. O Batista não se deixa seduzir pelas falsas opiniões que circulavam sobre ele e que deixavam preocupadas as autoridades. Na realidade, ele rejeita tudo o que o coloque no centro das atenções. Sua missão é ser testemunha da luz, para a qual deviam se voltar os olhares.

Não satisfeitos, diante das negativas de João, os representantes das autoridades religiosas perguntam: “Quem você é?” Ao que o precursor responde: “Sou uma voz gritando no deserto”. Novamente, ele se esquiva de ocupar o centro das atenções. “Sou uma voz”. Uma voz que pede aos ouvintes que acolham esta mensagem: “Aplainem os caminhos do Senhor”.

Desconcertados e inquietos, os membros da comissão tornaram a perguntar: “Por que você batiza?” João evitou responder à objeção dos enviados dos fariseus. Mais que isso, minimizou seu rito batismal e ressaltou que ele não se considerava digno nem mesmo de desatar as correias das sandálias d’Aquele que estava por vir. Apesar de desconhecido, este será a luz que iluminará e libertará o povo da cegueira, da escravidão, da mentira e instaurará um novo tempo.

João tinha consciência de que o batismo com água era apenas sinal de conversão e acolhida diante d’Aquele que já estava no meio do povo. Infelizmente, a Boa Nova trazida por Cristo e os novos céus e a nova terra podem passar despercebidos aos olhos dos acomodados e instalados numa vida de privilégios à custa do sofrimento do povo. Mas ontem como hoje, a missão de João Batista é minha e sua. Somos nós que devemos abrir as portas de par em par ao Redentor, Luz das nações e glória de Israel, Seu povo, para que todos possam ver a manifestação da glória de Deus.

Padre Bantu Mendonça


http://blog.cancaonova.com/homilia/2011/12/11/

Discipliana, Por Padre Reginaldo Manzotti