terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Jó 40

Respondeu mais o SENHOR a Jó, dizendo:

Porventura o contender contra o Todo-Poderoso é sabedoria? Quem argüi assim a Deus, responda por isso.

Então Jó respondeu ao SENHOR, dizendo:

Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho à boca.

Uma vez tenho falado, e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.

Então o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:

Cinge agora os teus lombos como homem; eu te perguntarei, e tu me explicarás.

Porventura também tornarás tu vão o meu juízo, ou tu me condenarás, para te justificares?

Ou tens braço como Deus, ou podes trovejar com voz como ele o faz?

Orna-te, pois, de excelência e alteza; e veste-te de majestade e de glória.

Derrama os furores da tua ira, e atenta para todo o soberbo, e abate-o.

Olha para todo o soberbo, e humilha-o, e atropela os ímpios no seu lugar.

Esconde-os juntamente no pó; ata-lhes os rostos em oculto.

Então também eu a ti confessarei que a tua mão direita te poderá salvar.

Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi.

Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre.

Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos.

Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro.

Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.

Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam.

Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama.

As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.

Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca.

Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?

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