Na sala de reunião, o diretor nervoso fala com sua equipe.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio…
O funcionário fala então:
Quem substituiu Beethoven? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Elvis Presley? Os Beatles? Pelé? Picasso...
O rapaz fez uma pausa e continuou:
- Todas essas pessoas marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem. E, sim, são insubstituíveis!
Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?
Nova pausa e prosseguiu:
- Todos temos defeitos. BEETHOVEN ERA SURDO , PICASSO ERA INSTÁVEL , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… Mas e daí??? Os defeitos jamais apagarão o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis...
Divagando o assunto, o rapaz continuava.
- O líder que só tem o objetivo de 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de barrar o Garrincha porque tem as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo.
- Seguindo este raciocínio, jamais daríamos valor aos talentos, pois eles estão nos humanos, que são essencialmente imperfeitos.
Até a natureza se faz perfeita nas suas imperfeições, ou alguém já viu rios retos, cavernas iluminadas, montanhas rasteiras, sol sem calor?
VOCÊ É, SIM, INSUBSTITUÍVEL!!!
Mesmo com todos os seus defeitos, maneiras e fraquezas...
Nunca se esqueça: "No mundo, sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é. E outras, vão te odiar pelo mesmo motivo."
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