quinta-feira, 30 de junho de 2011

FÉ DA POSSIBILIDADE

Quando aprendi a usar a minha própria fé da

possibilidade para superar uma situação impossível

Eu nasci em uma família que sabia como crer em Deus. Cremos em Deus a vida inteira. Sabíamos o que era usar a fé da possibilidade quando éramos crianças. Sabíamos o que era sentar com mamãe e papai, e observar um homem que sabe a forma de crer em Deus. Podíamos dever milhares de dólares em contas. Papai ia dormir como um bebê e nunca se preocupava com isso. Ele dizia: "Está bem, família, estamos crendo em Deus para essa quantia". Nós orávamos e críamos em Deus para aquela situação particular somente uma vez durante o nosso culto familiar. Era assim!

Depois disso, se alguém dissesse algo sobre aquilo, diríamos: "Graças a Deus, a necessidade está suprida". De fato, raramente tocávamos no assunto outra vez, tanto em nossa vida de oração como em nossos pensamentos, porque, no que nos dizia respeito, era como se Deus o tivesse feito. Falávamos e assim era.

Então, aconteceu Eu nunca tinha ficado doente na minha vida, nem por um dia. Até aquele momento, se alguma coisa acontecesse com minha irmã ou comigo, chamávamos papai e ele orava por nós. O fato triste era que quase toda a nossa família fazia a mesma coisa: irmãos, irmãs, primos, tios e tias de papai, Todos, quando estavam em apuros, chamavam Kenneth. Ele orava, e eles eram curados. Depois que eu fiquei mais velho, se não conseguiam falar com Kenneth, chamavam-me, e eu tinha de ir orar por eles.

Estávamos morando em Port Arthur, Texas, naquela época. Eu tinha quinze anos de idade e estava no nono grau do Colégio Woodrow Wilson. Port Arthur fica bem na costa, abaixo do nível do mar. Eu senti uma umidade tão alta naquele lugar que, quando os lençóis eram forrados à noite, era como se alguém tivesse colocado água na cama. De repente, certa noite, meu ouvido esquerdo começou a doer tanto que eu mal podia suportar. Sentia como se alguém tivesse trabalhando com uma serra que zumbia; serra de correntes, ou uma faca de açougueiro. Meu pai estava na Califórnia (Ele ficava fora de casa por seis ou sete semanas de cada vez, e algumas vezes por nove semanas). Peguei o telefone na manhã seguinte, e o chamei. "Papai", eu disse. "Tenho dor no ouvido. Ore por mim. Há alguma coisa ruim com o meu ouvido. É mais do que uma dor. Há alguma coisa errada".

Pela primeira vez na minha vida, papai orou por mim e nada aconteceu. Fui até o meu pastor e ele orou por mim, e nada aconteceu. Então, eu descobri que papai estava voltando para a casa.

"Oh, louvado seja Deus!", disse eu. "Papai está voltando para a casa". Levantei da cama naquela manhã, depois de uma noite sem dormir.

Papai voltou para casa, impôs as mãos sobre mim e orou.

Alguém disse: "Puxa, você conseguiu!" Não. Não consegui. De fato, eu queria que ele não tivesse orado por mim. Senti-me pior do que antes da oração. Papai foi pregar em algum lugar da costa leste. Meu ouvido não tinha melhorado! E, pela primeira vez na minha vida, fui ao médico (por uma razão além do exame físico, requerido pela escola se alguém quisesse participar de atividades esportivas).

O médico disse: "Filho, você tem um fungo no ouvido. Ele vem das ilhas do Mar do Sul. Você esfregou o ouvido, irritou-o e provocou feridas que penetraram nele como furúnculos. Podemos, com sorte, detê-lo, e curar as feridas, mas esse fungo que cresce nunca vai ter jeito. É incurável. Ele cresce em climas úmidos, abafados e, se não for tratado, provavelmente, comerá lodo o seu ouvido". Disse ainda: "Houve casos extremos em que o fungo comeu o canal auditivo e seguiu para o crânio quando não foi tratado". Ele disse novamente: "Nós não podemos curá-lo, mas controlá-lo. Enquanto você viver, terá de limpar seu ouvido todas as semanas". O médico pegou um pequeno instrumento e o introduziu no meu ouvido. Quando ele o virou, saíram algumas lâminas finas. Ele mexeu em volta e puxou toda aquela sujeira que estava no meu ouvido. Então, pegou um chumaço comprido de algodão, mergulhou-o em uma substância oleosa verde-amarelada e colocou-o no meu ouvido. Deu-me um vidro pequeno do remédio e disse: "Ok, guarde o algodão mergulhado nisso". Continuou dizendo: "Nunca mais nade. Nunca mais coloque a sua cabeça embaixo da água. Seja cuidadoso até para lavar em volta do seu ouvido, para ter certeza de que a umidade não penetrará nesse ouvido". Ele disse: "Se você se mudar para o deserto, pode limpar seu ouvido uma vez por mês, ou seis semanas. Mas, para o resto da sua vida, você deverá mantê-los limpos".

Eu peguei o medicamento e fui para a casa. Foi a primeira vez que tivemos remédio em nossa casa. Não há qualquer coisa de errado com o remédio, se você precisar dele. Louvado seja Deus, tome-o até que você tenha fé suficiente a ponto de não precisar usá-lo. Eu não sou contra os remédios, nem contra os médicos. Se você estiver doente e não puder conseguir a sua cura, porque a sua fé não se desenvolveu o suficiente, eu mesmo vou levá-lo ao hospital, e o manterei vivo até conseguir que tenha fé suficiente em você para crer em Deus.

Os médicos estão lutando com o diabo do mesmo modo como eu, só que eles estão usando os meios naturais, e eu estou usando os meios divinos. Estamos batalhando contra as mesmas doenças. Muitos médicos bons mantiveram inúmeras pessoas vivas até que elas recebessem o suficiente da Palavra para crer na cura. Nunca deixe que falem que os Hagins são contra os médicos. De fato, não haveria pessoa alguma da linhagem dos Hagin, se os médicos não tivessem cuidado de um deles, até que ele tivesse fé suficiente para que saísse da cama. Disseram-lhe que ele ia morrer, mas fizeram tudo o que podiam por ele enquanto estava naquela condição. Fizeram tudo o que podiam e, então, ele saiu de lá curado, porque a Palavra de Deus diz isso.

Era próximo à época do Natal, quando o grande profeta da fé voltou para a casa. Perguntei-lhe se ele podia levar-me ao médico para a limpeza do meu ouvido. Eu ia duas vezes por semana, e pelo fato de o médico não poder ajudar-me, não me cobrava coisa alguma. Eu ia ao consultório depois que ele tinha cuidado do seu último paciente, um pouco antes dele almoçar. Não demorava muito. Eu só saltava no carro e corria direto para o seu consultório. Enquanto papai dava a volta no quarteirão, eu estava pronto para saltar no carro e ir embora. Eu estava encostado do lado da porta, com meus olhos mal alcançando o nível do vidro da janela, quando papai falou: "Filho, você quer ser curado?"

Não era uma loucura? Eu tinha pedido para ele orar por mim duas vezes, o pastor tinha orado por mim, lá estava ele levando-me ao médico, e ainda me perguntou se eu queria ser curado! "Claro", repliquei.
Ele disse: "Eu posso lhe contar como".

Quando você se vê nesse tipo de situação, o diabo vai descobrir se você realmente crê ou não no que diz. Ele não vai dobrar a cauda e fugir; ficará lá, inclinará o seu pescoço, rugirá e berrará. Ele lhe fará todos os tipos de ameaças, porque ele vai descobrir se você realmente crê no que diz a Palavra de Deus - o que é impossível ao homem, é possível a Deus, sendo que todas as coisas são possíveis para aquele que crê.Eu continuei confessando a Palavra. Durante duas semanas, cada vez que me virava, eu dizia: "Eu estou curado pelo poder de Deus". Eu estava exercitando a fé da possibilidade com o meu coração, não com a minha cabeça. Se eu estivesse exercitando com a minha cabeça, eu teria feito o que a minha cabeça queria: voltado ao médico, conseguido mais alguns remédios, porque, no mínimo, eles não deixariam doer tanto. Pelo menos, quando o vento atingisse o meu ouvido, não doeria. No entanto, eu continuei confessando e voltei para a escola depois, das férias de Natal. Chegou a vez dos meninos usarem a piscina olímpica na aula de Educação Física. Era aquela a oportunidade do teste final da minha da possibilidade. O médico disse que eu nunca colocasse a minha cabeça debaixo da água novamente. Eu fui para a piscina, coloquei meu nariz em uma dessas linhas pretas no fundo da piscina, e nadei até o fundo. Todas as vezes que eu dava uma braçada, o bom senso dizia: "Você não devia estar fazendo isso, menino".

Meu coração lá dentro estava dizendo: "Obrigado, Deus, eu estou bem. Eu estou curado! Não tenho dor. Não tenho problema no ouvido, por isso posso nadar!"

Minha cabeça estava gritando: "Por quê? Você, coisa estúpida, não sabe o quanto o seu ouvido dói? É a primeira vez que deixa água entrar, não sabe? Olhe aqui, você está embaixo dessa água e ela está circulando no seu ouvido. Você é estúpido, menino!"

Meu coração lá dentro continuava a dizer: "Obrigado Deus. A Palavra de Deus diz que eu estou curado. Estou revigorado por causa das pisaduras de Jesus Cristo. A Palavra diz: Tudo é possível ao que crê. A Palavra declara: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível. A Palavra afirma que, se eu tiver esse tipo de fé da possibilidade que move montanhas, poderei ser curado desse problema".

Continuei dizendo: "A Palavra diz que estou curado", durante todo o percurso até a outra extremidade. "Colocarei o meu nariz contra a parede no outro lado". Voltei, fui o mais distante que podia e me atirei na piscina. Quando alcancei a superfície da água, alguma coisa explodiu dentro da minha cabeça e eu disse: "Obrigado, Deus, eu estou curado".

Naquela hora, todo o resto dos garotos tinha entrado na piscina. "O que você disse?", eles perguntaram.

"Eu disse, Obrigado, Deus, eu estou curado", respondi-lhes. Eles me olharam como se eu fosse louco. Não me importei. Eu tinha acabado de conseguir a minha vitória, e quero lhe dizer isso. Daquele dia em diante, até hoje, o inimigo nunca mais foi capaz de colocar enfermidade em mim. E nunca será, porque eu aprendi como transformar situações impossíveis em situações possíveis pela crença na Palavra de Deus.

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